SINPOL-RS participa de reunião com as entidades dos servidores da Polícia Civil do RS

Na quinta-feira, 16/02/2023, no turno da tarde, a direção do SINPOL/RS, Sindicato dos Servidores Policiais do RS, esteve reunida com os presidentes da ASDEP, UGEIRM e ACP, na sede da ASDEP, localizada na Rua Visconde de Inhauna, nº56, Bairro Azenha/PoA, para analisar e debater em conjunto as demandas prementes envolvendo as perdas do poder aquisitivo de toda a categoria policial (Agentes e Delegados), motivado pelos índices inflacionários desde o início do Governo LEITE/PSDB, iniciado em 2019, com perdas salariais chegando em 26,93%. Foi consenso entre as lideranças que o atual governo vem agindo sobre a segurança pública desrespeitando e desvalorizando nossas atividades e prerrogativas constitucionais. Houve um verdadeiro escárnio administrativo e previdenciário na gestão estadual, quando retirou nossa paridade e integralidade. Não admitimos que midiaticamente seja disseminado para a sociedade gaúcha que possuímos privilégios, ignorando-se que a Polícia Civil trata-se de um órgão essencial, típica e indispensável de Estado, motivo pelo qual os servidores possuem prerrogativas constitucionais: interpretação jurídica honesta e límpida. Transcorrido praticamente 5 anos sofrendo com a corrosão salarial e a inflação, recebemos míseros 6% de revisão constitucional anual, cujo índice era de 10%. No entanto em final de dezembro do ano de 2022, o Governo LEITE, enviou para AL-RS,  um reajuste médio de 35%, aos salários do Governador, Vice-governador e Secretários de Estados, destinando a referida gestão superior executiva estadual, um salário de R$35.462,22 (Lei nº 15.940, de 02-01-2023). Não podemos aceitar que os profissionais (homens e mulheres) da nossa Instituição, com índice elevado de produção de trabalho em defesa da sociedade gaúcha os quais durante a crise da pandemia do COVID-19, apesar de terem suas saúdes físicas e mentais abaladas, mantiveram-se firmes e altivos no mister de sua profissão, sejam: desrespeitados, ignorados e desvalorizados com a ausência de uma revisão digna por parte do núcleo do governo, materializada nas declarações da Secretária Estadual da Fazenda, Sra. PRICILLA SANTANA, determinando um arrocho salarial cruel de 0% por cento ao funcionalismo público estadual (página 08. ZH, 16/02/2023). A sociedade gaúcha não merece uma visão reducionista e mínima do atual governo destinada a segurança pública, saúde e educação.

À DIREÇÃO

Foto: Miguel Noronha

Postada por Comunicação Sinpol/RS

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