SINPOL-RS e entidades da Polícia Civil retornam à Casa Civil do RS para ouvir nova proposta

Thiago Albeche (Vice-presidente da ASDEP), Guilherme Wondracek (Presidente da ASDEP), Roberto Kaminski (Diretor do SINPOL-RS), Maria Lahude (Diretora do SINPOL-RS), André Marcelino (Diretor do SINPOL-RS), Mário Flanir (Presidente do SINPOL-RS), Luiz Mello (Presidente da ACP/RS), Beatriz Sesti (ACP/RS), Issac Ortiz (Presidente da UGEIRM) e Fábio Castro (Vice-presidente da UGEIRM). Foto: Gustavo Alencastro/Comunicação SINPOL-RS.

O SINPOL-RS, Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do RS, representado pelo Presidente Mário Flanir e os Diretores André Marcelino e Roberto Kaminski, juntamente com os Presidentes Luiz Mello da ACP/RS, Issac Ortiz, da UGEIRM e Guilherme Wondracek, da ASDEP, estiveram na Casa Civil, na manhã desta quarta-feira, 24/07, reunidos com o Secretário Adjunto da Casa Civil, Gustavo Paim, a Secretária Danielle Calazans, titular da SPGG, o Secretário da Segurança Pública, Delegado Sandro Caron, o Secretário Adjunto da Segurança Pública, Cel./BM Mário Ikeda, e o Chefe de Polícia, Delegado Fernando Sodré.

A reunião foi convocada pelo Governador Eduardo Leite, a fim de apresentar retificações positivas ao PL 240/2024, protocolado e retirado de pauta na semana passada, na AL/RS. Durante a reunião liderada pela Secretaria Danielle Calazans, da SPGG e o Secretário Adjunto, Gustavo Paim, a proposta de acréscimo no PL 240/2024 apresentada foi a seguinte:

1 – Criação de FGs para Chefes de Cartório, Chefes do Serviço de Investigação, Chefes de Plantão e Diretores de Divisão e Departamento;

2 – Regularização da remuneração da escala de sobreaviso;

3 – Em relação ao resgate da Simetria salarial histórica entre os Comissários de Polícia e os Capitães/BM, a Secretária Danielle Calazans (SPGG) afirmou que ainda está sob análise jurídica na PGE. Também afirmou que está pendente de análise na PGE a Paridade e Integralidade, bem como a aplicação dos benefícios do mandato classista, sem uma previsão objetiva e contundente de parecer final.

O Governo manteve a oferta de reajuste salarial em 12,49%, os quais serão pagos em três parcelas de 4% entre os anos de 2025 e 2026. Diante das propostas apresentadas, todas as entidades policiais criticaram a falta de reconhecimento, o descaso com a dignidade profissional de todos os policiais civis que compõem a Polícia Civil Gaúcha (Delegados, Comissários, Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia) tendo em vista que o índice de reajuste apresentado sequer resgata a inflação dos seis anos (2019 – 2024) do Governo Leite, que chega aos patamares de mais de 42% de defasagem. A previsão do governo de reapresentar o projeto com estes itens é quarta-feira, dia 24/07.

A Direção do SINPOL-RS afirma que amargamos o pior arrocho salarial dos últimos tempos. Convidamos a categoria para reflexionar sobre as próximas eleições, a fim de darmos as devidas respostas aos futuros gestores que não valorizam a segurança pública, a saúde e a educação, compromissos vitais de um Estado que visa um pleno desenvolvimento social e econômico.

Continuaremos lutando!

Assista ao vídeo do Presidente do SINPOL-RS comentando o resultado da reunião na Casa Civil:

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